quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

(1_BIO_LIC_NB_Tatiane_Ribeiro) COMO SE FORMA O CÁLCULO RENAL?

APLICAÇÃO DIDÁTICA: Durante o conteúdo de sistema urinário, ao explicar sobre os rins muitos lembram das famosas pedras nos rins, mas e como essas pedras são desenvolvidas? Para isso é importante que se dê uma resposta coerente, de forma que faça sentido aos alunos a formação desses cálculos renais. Além disso é algo que serve de alerta, mostrando a importância de manter uma boa qualidade de vida. Nesse poste será tratado apenas como os cálculos se formam, seguidas de imagens para uma melhor localização de estruturas, o que é muito importante em sala de aula, finalizado com um vídeo, curto e de linguagem fácil.

O cálculo renal é popularmente conhecido como pedra no rim, contudo não acomete somente os rins,mas também a uretra, bexigas e ureter. Essas "pedrinhas" são formadas devido o acúmulo de certas substâncias nos rins ou canais urinários, como cálcio, ácido úrico, oxalato (um sal) e cistina(um aminoácido).
A causa da formação desses cálculos pode ser mais de uma. Existem pessoas que tem uma probabilidade de ter por conta de fatores hereditários. Essas pessoas possuem algum defeito no metabolismo, excretando substâncias em excesso. Porém isso não é regra, o fato de ter casos na família não significa que terá cálculo renal, apenas que tem uma predisposição. Outro fator muito comum, é a formação de cálculos devido a baixa ingestão de água ou ingestão em excesso de alimentos que possam ter suas substâncias acumuladas.
E como ocorre a formação desses cálculos? Para entender isso vamos saber como nossos rins funcionam.
Cada um de nossos rins possui aproximadamente 1 milhão de estruturas filtradoras, que recebem o nome de néfrons. O sangue chegará aos rins através da artéria renal, que se ramifica até que acaba por penetrar em uma estrutura arredondada chamada cápsula de Bowman, que faz parte dos néfrons, assim como o tubo renal. A artéria que veio sendo ramificada ao entrar na cápsula de Bowman, passa a ser fios capilares, que se enovelam e dão origem ao glomérulo. Ao chegar o sangue no glomérulo, grande parte de fracção líquida é filtrada pelos vasos sanguíneos do glomérulo; em seguida, o filtrado passa por um tubo que sai da cápsula de Bowman (que contém o glomérulo). Após isso, nesse tubo (tubo contornado proximal) são absorvidos sódio, água e outras substâncias que posteriormente voltam para o sangue. Em seguida passa-se para a alça de Henle, onde os electrólitos (como o sódio) são encaminhados para o interior dos rins, o líquido continua a percorrer os néfrons, se dirigindo para um outro tubo (tubo contornado distal), onde a a troca de mais electrólitos para os rins e do potássio para dentro do tubo. Então o líquido passa para o tubo coletor, onde parte é absorvido e devolvida para o sangue e outra é encaminhada pelos ureteres em forma de urina. (Veja a imagem abaixo para localização das estruturas)

Exibindo excretor1.gif

​Agora vamos imaginar se houver pouca ingestão de água, a concentração dessas substâncias absorvidas será maior, e aos rins trocarem sódio por outro electrólitos esses serão liberados no interior dos rins, e acúmulo pode resultar em cálculos renais. Quando estão nos rins ão causam dores mas quando se direcionam para os ureteres, bexiga e uretra, causam dores fortes.

Para um melhor esclarecimento e complemento, indica-se assistir o vídeo abaixo:


Referências:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Tb1RwLeDj3c>. Acesso em: 06 de dez. 2016
Disponível em: <http://www.manuaismsd.pt/?id=148>. Acesso em: 06 de dez. 2016

Disponível em: <http://www.afh.bio.br/excret/img/excretor1.gif>. Acesso em: 06 de dez. 2016

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