Com certeza você já ouvir falar em transplante de medula óssea. E sabe como funciona? Primeiro vamos entender o que é a medula óssea.
Os ossos são ocos e preenchidos por um tecido líquido-gelatinoso onde são produzidos os componentes do nosso sangue. Isso mesmo, é na medula que são produzidas as células do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas. As hemácias transportam o oxigênio e uma pequena parte do gás carbônico no nosso sangue, os leucócitos fazem parte do nosso sistema de defesa e as plaquetas compõem o sistema de coagulação sanguínea. Já deu pra perceber o quão importante ela é, não? Imagina, então, se temos problemas pra produzir o que nos é tão essencial!
O transplante é indicado como tratamento para pessoas que estejam com doenças que afetam as células do sangue.
Através de punções nos ossos da bacia do doador, até 15% da medula dele é aspirada. Em dias, o corpo do doador recupera toda a medula doada. O paciente a recebe como uma transfusão de sangue. A nova medula é rica em células progenitoras e chegam até a medula através da corrente sanguínea e lá se alojam e se desenvolvem. Logo após o transplante e enquanto as células novas ainda não foram produzidas, o paciente precisa ficar em ambiente hospitalar para evitar infecções e toda a evolução é acompanhada mesmo depois de sair do hospital. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), hoje já existem mais de 21 milhões de doadores em todo mundo e, no Brasil, tem mais de 3 milhões de doadores. Você pode se voluntariar. Para isso, basta buscar o hemocentro mais próximo de sua casa. Lá você dará suas informações para o cadastro, fará a coleta de uma pequena amostra de sangue para que sejam feitos os testes que ficarão no banco e pronto. Caso algum paciente precise da sua medula você será consultado para decidir sobre a doação. O transplante é realizado num ambiente cirúrgico, de maneira segura, com anestesia geral, e requer internação de 24h.
Aplicação didática: O professor poderá passar esse texto e vídeo aos alunos como uma curiosidade no final de uma aula sobre introdução a osteologia.
Disponível em: <https://www.biologiatotal.
1_BIO_LIC_VA_Victória_Machado.
ResponderExcluirEsta postagem é muito importante para o blog, pois é uma dúvida frequente entre os alunos. Eu por exemplo não sabia como era o procedimento, e o transplante de medula é algo que salva vidas, e não precisamos morrer para tal acontecer.
Acho importante ressaltar que temos dois tipos de medula, a branca e a amarela, e de qual é possível fazer o transplante.
Muito bem colocado o seu comentário! O blog Anatomia em Foco agradece o envio de sua contribuição.
Excluir1_BIO_LIC_NA_Kerlen_Alana
ResponderExcluirImportante ressaltar que existe uma outra maneira de se doar medula óssea: que é por punção de veia periférica, onde o doador recebe um medicamento que estimula a produção de células brancas. Cinco dias depois seu sangue é coletado e passa por uma máquina semelhante à de diálise, onde filtrado para coletar essas células. Em média quatro horas de filtração bastam para conseguir a quantidade necessária de material que será processado e levado para o paciente que precisa do transplante.
Muito bom! O blog Anatomia em Foco agradece o envio de sua contribuição.
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