O “galo” é um tipo de hematoma formado sobre o osso do crânio, normalmente o frontal.
Ele acontece quando batemos a cabeça e os vasos sanguíneos que estão sob a pele se rompem, fazendo com que o sangue acabe vazando. Esse vazamento pode gerar dois tipos de lesão: a equimose (quando o sangue escorre entre os músculos e ossos) e hematoma (quando o sangue fica represado, como em uma bolsa). Se essa pancada atinge o periósteo, forma-se a bolsa de sangue coagulado - já que o sangue não consegue penetrar no osso do crânio - empurrando a pele.
Nas partes do corpo onde a pele é muito próxima ao osso (como na cabeça, por exemplo), a bolsinha de sangue faz a pele subir, formando um caroço. Isso por que é mais fácil empurrar a pele do que o osso. Naturalmente, o sangue é reabsorvido pelo organismo e o hematoma desaparece depois de alguns dias. O “roxo” do hematoma se deve ao nível de ferro no local, e conforme o sangue é absorvido, a coloração vai ficando mais clara devido à diminuição desse ferro.
Em alguns casos, o organismo não realiza a absorção do sangue, então, o coágulo de sangue precisa ser extraído com cirurgia. E em pancadas muito fortes, forma-se a equimose, e o sangue que deveria formar a “bolsa”, pode vazar e se alojar em uma das meninges, a dura-máter (película que reveste o crânio por dentro).
Mas fique tranquilo! Se a sua testa foi ao encontro do armário da cozinha e formou-se um “galo”, é um bom sinal: indica que o sangue não vazou para dentro do cérebro. E apesar de doloridos, os “galos” indicam que a pancada não foi das mais violentas!
Em uma aula sobre ossos e suas membranas, por exemplo, esse tema pode ser trabalhado fazendo o uso de um vídeo explicativo, como uma curiosidade e, ao mesmo tempo, incitando aos alunos para que sejam mais cuidadosos.
Acesso em: 05 de jul. de 2016.
Disponível em: < http://mundoestranho.abril.
Acesso em: 05 de jul. de 2016
