O canto polifônico, também conhecido como throat
singing, ou "cantar da garganta" em português, é uma técnica de canto
gutural em que o cantor manipula as ressonâncias e os picos de intensidade de
sua própria voz enquanto o ar viaja pelo sistema respiratório, de forma a
produzir uma melodia.
As harmonias e sobretons
criadas pela voz humana podem ser aumentadas seletivamente, aumentando ou
diminuindo o tamanho das cavidades da boca, laringe e faringe.
Com uma posição precisa dos lábios, língua, mandíbula e palato, o cantor é
capaz de produzir harmonias únicas apenas com seu corpo.
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=TVyyhHFKI8E>.
Acesso em 01 de Set. 2016.
É considerada uma das
formas de música mais antigas do mundo, sendo usada largamente para meditações,
celebrações e, no passado, batalhas. O Tuvan throat singing é uma variação bem
peculiar do canto polifônico. Tendo como origem a região da Mongólia, Tuva e
Sibéria, ele é um patrimônio cultural da humanidade que foi passado de geração
em geração por milhares de anos.
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=oUxyh1HTssU>.
Acesso em
Sua origem não é certa,
mas pensa-se nela como o resultado do mimetismo humano de sons naturais, pois é
exatamente isso o que eles fazem. Pelo throat singing eles encontraram uma
maneira de transmitir sensações, lugares e sentimentos da terra de onde vivem.
Pela própria boquinha. Cantam sobre seus belos rios que dão vida a tudo, suas
montanhas geladas e personagens famosos de sua história.
Disponível em:<https://www.youtube.com/
Em sala de aula pode-se utilizar este tema como curiosidades a respeito das cordas vocais, mostrando
como elas são fortes e até onde pode-se estender a força da voz, por exemplo.
Referências:
Disponível em: <http://www.unesco.org/
Disponível em: <http://www.folkways.si.edu/
BIO_LIC_NB_Gleyciele_Oliveira.
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo tema escolhido é muito interessante. Para a melhor compreensão acredito que seria bom ter uma imagem (ou vídeo) das cordas vocais e cordas vestibulares e como elas reagem durante esse tipo de música.
O blog Anatomia em Foco agradece sua contribuição.
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